Ele sobrevoou a região e disse que a operação de captura será mantida
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou hoje que existem fortes indícios de que os fugitivos da Penitenciária Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte, ainda estão dentro da área de buscas, entre a unidade prisional e o município de Baraúna. Ele declarou que a operação de captura dos criminosos será mantida sem um prazo definido para acabar.
“As buscas com cães altamente treinados confirmaram a presença recente desses dois fugitivos. Com base nessas informações, decidimos manter a operação como está sendo conduzida”, disse o ministro em uma entrevista coletiva.
“Temos fortes indícios da presença dos fugitivos nessa região, entre a penitenciária de Mossoró e Baraúna. Temos convicção de que eles ainda se encontram aqui.”
Neste dia, Lewandovski visitou a região e realizou um sobrevoo onde as buscas estão ocorrendo há quase um mês. Segundo o ministro, informações de inteligência indicam que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça estariam recebendo apoio externo, como roupas e alimentos, o que tem dificultado a captura deles.
“Eles estão recebendo apoio externo, e essa é uma das razões pelas quais conseguiram escapar do cerco,” confirmou o ministro.
As buscas estão ocorrendo em várias localidades nas cidades de Mossoró e Baraúna, no Rio Grande do Norte, e em Aquiraz e Quixeré, no Ceará. Investigações também mostraram que algumas residências foram invadidas e moradores foram ameaçados. Desde a fuga, sete pessoas foram presas.
Lewandovski justificou a continuidade da operação, que está contando com agentes de diversas forças de segurança, como uma medida de proteção para a população local.
Questionado sobre as investigações sobre a fuga dos criminosos do presídio de segurança máxima, o ministro afirmou que a correição está em andamento e que medidas adicionais foram tomadas para aumentar a segurança nos presídios federais, incluindo a compra de detectores e estudos para a construção de muralhas ao redor dos estabelecimentos.
“A direção da prisão foi afastada, estamos conduzindo a correição e implementamos 20 novos protocolos nas prisões federais, incluindo revistas diárias nos presos,” disse o ministro.